brincando com a comida! 2


Adoro quem brinca com comida! Adoro comida, na verdade! Fotografia de comida, fotografia com comida.. Essa semana quem fez o sucessão foi o Dan Cretu, com estas fotografias de alimentos de objetos do cotidiano. Dan Cretu transformou salames, frutas e outras coisas que você usaria em um piquenique, em câmeras, boomboxes e bicicletas.. Achei lindo.

naturalidade


Quem me conhece sabe que eu sou louca por animais, apóio um monte de causas de adoção e liberação animal. Até faço fotos deles, mas eu prefiro muito mais fotografar pessoas. Mas tem um fotógrafo que eu gosto muito, que consegue unir pessoas e animais, o Gregory Colbert.


Ele nasceu em 1960, em Toronto, no Canadá e começou sua carreira produzindo documentários sobre questões sociais, em Paris. Isso o levou até a fotografia artística, quando decidiu viajar para regiões como Índia, Burma, Sri Lanka, Egito, Dominica, Etiópia, Quênia, Tonga, Namíbia e Antártica, filmando e fotografando momentos de interação entre seres humanos e animais. Após dez anos, todo esse trabalho resultou uma exposição itinerante (a Ashes and Snow, com mais de dez milhões de visitantes), fotos maravilhosas de até 3 metros de altura e um filme-documentário.


Acho que poucas vezes fiquei tão impressionada com o resultado de um trabalho como o dele. Que as fotos são magníficas não precisamos nem comentar, mas ele consegue transportar nosso pensamento pra outro momento, coisa que talvez seja a essência da fotografia. As imagens parecem quadros, difícil acreditar que não são, na verdade, e no meu caso, fiquei refletindo como somos tão distantes da natureza, coisa que não era pra ser natural. Vale lembrar que as fotos não são montagens ou os animais são treinados. Nos lugares que ele visitou, esse tipo de cena é completamente normal. *o*


Depois da exposição, o Gregory Colbert criou a Flying Elephants Foundation, uma organização para apoiar pessoas que trabalham em benefício do meio ambiente através das artes e das ciências. E eu sou muito adepta da causa dos animais, então não tinha como ficar mais tocada ainda. Mais ainda depois que eu ganhei o documentário de um amigo meu. ♥

filmes


Não, não é sobre cinema que falaremos aqui. E sim, sobre filmes fotográficos.A maioria das pessoas que estão lendo esse post cresceram com câmeras de filme, aquelas que a gente pedia emprestada da tia pra ir pra excursão da quarta série no zoológico kkkk. Mas nós crescemos, compramos máquinas digitas e muita gente vêm esquecendo de como era legal pegar aquele filme depois da viagem e esperar uns dias pra ver o resultado das fotos… Reforço a ideia de que todos deveriam sentir a 'adrenalina' de esperar pelo resultado das fotos novamente. Mas aí surge a dúvida: Qual filme eu uso na minha câmera? Quais as diferenças entre filmes? Txan ran:

110 e 126 - Para as câmaras simples de uso amador. Nos tamanhos 110 (retangular) e 126 (quadrado). Ficaram famosos nos anos 70, mas atualmente são tão dificeis de achar por conta da fragilidade das câmeras e os filmes não permitem ampliações muito grandes.

120 e 220 – o 120 é o filme que a gente usa na Diana F+. Ele vem enroladinho em uma bobina de plástico (do lado de fora da bobina!) e parece que ele é de papel, mas aquilo é só a proteção do filme. O filme de 120 permite fazer 12 fotogramas de 60x60mm, o formato de 220 tem o dobro de filme, permitindo ao fotógrafo fazer 24 exposições de 60x60mm. O número de poses é determinado pela câmera, sendo mais comuns os formatos 6×6 (12 poses) e 4,5×6 (15 poses).

135 (conhecido como 35mm) – é o formato ‘comum’. Aquele que a gente acha em qualquer banca de jornal. O filme é enrolado dentro da bobina de plástico pra ficar bem protegido contra a luz. Pode ser que você encontre diferentes tipos de 35mm (no caso, a revelação é diferente: C41 ou E6), mas ele é o mais utilizado nas cameras analógicas. Tem aqueles ‘buraquinhos’ em volta do filme pra que ele possa ser preso com mais segurança em algumas câmeras.


Ah, sim, tenham alguns cuidados com seus filmes:

♥ Logo depois que ele terminar, procure levar o filme para revelar o mais rápido possível. Com o tempo, as cores podem ser modificadas e as fotos podem não sair do jeito que você planejou.

♥ Quando estiver viajando de avião, peça para ter seus filmes inspecionados manualmente. As máquinas de raio-x podem afetar seus filmes, ainda mais se o ISO deles for maior do que 800.

♥ Sempre mantenham seus filmes longe do sol, da poeira e do calor. E claro, nada de mergulhar os coitados na água. :)

múltiplas!


Em termos fotográficos, exposição é o momento em que a luz entra através da lente para formar a foto, é quando o mecanismo da câmera fica literalmente exposto à luz exterior: quanto maior o tempo de exposição, mais clara ficará a foto depois de pronta (mais óbvio impossível, né?) e o contrário acontece quando o tempo for menor.

Nas câmeras analógicas existe um recurso que permite fotografar duas vezes (e/ ou mais) em cima de um único fotograma: o mecanismo libera o obturador sem que o filme avance, deixando você fotografar mais uma vez no mesmo local em que uma primeira imagem foi feita, criado essa linda mistura incrível de luzes e formas! Tou amando fotografar assim. ♥


Mas não é exatamente toda câmera de filme que te dá essa possibilidade: as automáticas vêm com anti-dupla exposição, passando o filme logo depois que você bate uma foto. Mas afinal, qual é a câmera certa pra fazer o efeito? As digitais não fazem? E tem como criar tudo no Photoshop mesmo? Essas perguntas serão respondidas num próximo capítulo, nesse mesmo horário, nesse mesmo blog.

Agora queria mostrar uns fotógrafos que me inspiram muito:

O Florian Imgrund's que usa e abusa com os filmes preto e branco.


E Dan Mountford, que ousa bastante no preto e branco também, mas graças a Jaspion, não esquece dos filmes coloridos que dependendo do filme o efeito fica cada vez mais lindo.